O que é uma MOEDA BIFACIAL? Entenda melhor para saber quanto VALE
Conheça as características mais importantes que a peça tem
Já faz algum tempo que a moeda bifacial não tem um grande destaque na mídia, nem no meio dos colecionadores e numismatas. No entanto, vira e mexe se comenta algo a respeito e, quem não conhece a fundo esse universo, fica sem saber o que significa.
A moeda bifacial comumente gera algumas controvérsias, pois muitos comentam que são peças falsas quando há algum sinal de comercialização. Então, é importante verificar todos os detalhes a respeito para que ninguém seja vítima de golpes.
Moeda bifacial: o que é?
A moeda bifacial é aquela que tem o reverso e o anverso com as imagens ou caracteres iguais, ou seja, tem os lados idênticos. Todos nós sabemos que as moedas carregam um valor facial (número monetário) e comumente uma efígie.
A efígie pode ser uma figura de uma pessoa importante ou a Efígie da República. Por exemplo, a peça de 50 centavos da segunda família do real, possui a Efígie do Barão do Rio Branco.
Mas, no item bifacial, os dois lados tendem a apresentar uma efígie ou mesmo o valor facial. Há tem relatos das bifaciais com o anverso horizontal (rotação de 90° para a direita).
A moeda bifacial não é fácil de encontrar, principalmente porque os donos dificilmente vendem a raridade. Contudo, devemos ressaltar que a peça não é um erro de cunhagem.
Erro de cunhagem é considerado uma falha de produção, seja com o erro no corpo ou na quebra do cunho. É justamente tal fato que levanta questões duvidosas sobre sua existência ou não.
Como a moeda pode existir mesmo com um grande controle de qualidade?
A Casa da Moeda do Brasil dispõe de processos rigorosos e modernos de controle de qualidade, o que levanta dúvidas. Como pode um erro assim passar “batido”?
A pouco tempo atrás surgiu um vídeo divulgado na internet onde um numismata famoso recebeu uma comunicação da Casa da Moeda. Nessa comunicação o órgão citava a não possibilidade de uma moeda, durante o processo de cunhagem, receber dois lados iguais.
Quantidade de peças cunhadas
Fora edições comemorativas, tal como o item comemorando os 40 anos do Banco Central, as moedas normais possuem altas tiragens. Para se ter uma ideia, veja alguns exemplos de R$ 1 e de 50 centavos:
- Moeda de 1 real (tiragem dos últimos 5 últimos) – A cunhagem foi de cerca de 782 milhões de unidades;
- 50 centavos (tiragem dos últimos 5 últimos): A cunhagem foi de cerca de 721,58 milhões de unidades.
Portanto, não é impossível imaginar que de tantas unidades que foram produzidas, milhares tenham os lados bifaciais. Caso a tiragem tivesse sido baixa, tal como a da moeda comemorativa aos 50 anos do Banco Central, com 50 milhões unidades, teria mais sentido.
O processo semiautomático
Grande parte das cunhagens são automatizadas, contudo, determinadas etapas dependem de intervenções humanas, tal como troca de moldes. Infelizmente, poucos processos produtivos é que são 100% sem falhas.
Quando se tem essa combinação juntamente com uma produção de grande escala, tudo fica mais evidente. Além do mais, a Casa da Moeda também já reconheceu diversos defeitos e erros decorrentes de fabricações, que incluem:
- Cunho duplo (batida dupla);
- Reverso ponta cabeça (reverso 180º invertido);
- Cunho com molde da moeda de 5 centavos na moeda de 50 centavos;
- Cunho com molde da moeda de 1 centavo na moeda de 5 centavos do ano de 1994.
Canal do YouTube faz compra de moedas raras
Tem uma moeda com erro de cunhagem, rara e em bom estado de conservação? Que tal ver o vídeo abaixo que explica como fazer a negociação? Este canal do YouTube, Notícias Concursos, mostra, em detalhes, quais são os requisitos solicitados para a compra. Então, não perca tempo.