Operadores discursivos: Como usá-los no texto?
Os operadores discursivos ajudam a tornar o texto mais fluido.
No cotidiano, é comum encontrarmos diferentes tipos de linguagem, desde a formal e técnica até a informal e coloquial. No entanto, independentemente do tipo de linguagem, existem elementos que auxiliam na construção de um discurso coerente e eficaz, como os operadores discursivos, que são palavras ou expressões que estabelecem uma relação entre as diferentes partes de um texto ou discurso.
Neste artigo, apresentaremos o que são operadores discursivos, quais são os diferentes tipos existentes e como utilizá-los corretamente em diferentes contextos.
O que são operadores discursivos?
Operadores discursivos são palavras ou expressões que indicam a relação entre as diferentes partes de um texto ou discurso. Essas palavras ou expressões podem indicar a relação entre as ideias, a sequência temporal, a causa e efeito, a comparação, a concessão e a oposição, entre outras. Além disso, operadores discursivos podem ajudar a dar coerência e fluidez a um texto ou discurso, tornando-o mais fácil de ser compreendido e interpretado.
Tipos de operadores discursivos
Existem diferentes tipos de operadores discursivos, cada um com uma função específica. Alguns dos principais tipos de operadores discursivos são:
Operadores de sequência temporal: Esses operadores indicam a sequência temporal das ideias, mostrando a ordem em que as coisas aconteceram ou acontecerão. Alguns exemplos de operadores de sequência temporal são: “primeiro”, “depois”, “então”, “em seguida”, “finalmente”, entre outros.
Operadores de causa e efeito: Esses operadores indicam a relação de causa e efeito entre as ideias, mostrando como uma ação ou evento pode influenciar outro. Alguns exemplos de operadores de causa e efeito são: “por isso”, “portanto”, “logo”, “consequentemente”, “assim”, entre outros.
Operadores de comparação: Esses operadores indicam a relação de similaridade ou diferença entre as ideias, mostrando como duas coisas são semelhantes ou diferentes. Alguns exemplos de operadores de comparação são: “como”, “assim como”, “tal qual”, “ao contrário”, “por outro lado”, entre outros.
Operadores de concessão e oposição: Esses operadores indicam a relação de concessão ou oposição entre as ideias, mostrando como duas ideias podem ser opostas ou contraditórias. Alguns exemplos de operadores de concessão e oposição são: “no entanto”, “por outro lado”, “mas”, “no entanto”, “ainda assim”, entre outros.
Operadores de ênfase: Esses operadores indicam a importância ou relevância de uma ideia, mostrando como ela é mais importante ou relevante do que outras ideias. Alguns exemplos de operadores de ênfase são: “sobretudo”, “em particular”, “destaca-se”, “importante”, “principalmente”, “em destaque” entre outros.
Como utilizá-los corretamente?
Alguns dos principais pontos a serem considerados ao utilizar operadores discursivos são:
- Adequação ao contexto: É importante utilizar os operadores discursivos de maneira adequada ao contexto em que eles serão utilizados, considerando o tipo de texto ou discurso, o público-alvo e o objetivo da comunicação.
- Equilibrio: É importante evitar o excesso ou falta de uso de operadores discursivos, pois isso pode afetar a clareza e a fluidez do texto ou discurso. Sem esses elementos, o texto pode ser de difícil leitura e compreensão.
- Legibilidade: Os operadores discursivos podem ajudar a dar coerência e fluidez a um texto ou discurso, tornando-o mais fácil de ser compreendido e interpretado.
- Coesão: Os operadores discursivos podem indicar a relação entre as ideias, mostrando a sequência temporal, a causa e efeito, a comparação, a concessão e a oposição, entre outras.
- Destaque: Os operadores discursivos podem dar ênfase às ideias importantes, mostrando a importância ou relevância de uma ideia em relação às outras. Por isso, caso você queira chamar atenção para uma parte do texto você pode usar um operador discursivo como “principalmente”, por exemplo.