Os 3 E dos negócios: Empresário, Executivo e Empreendedor. Qual deles é você?

 

Tanto quando pensamos em corporações, quanto quando lemos notícias de Economia, os 3 E dos Negócios aparecem, por vezes, como se fossem sinônimos. São eles: Empresário, Executivo e Empreendedor.

Virou quase um lugar-comum dizer que alguém que abriu uma empresa é um empreendedor. Já os funcionários de escalões dessa empresa, esses são os executivos. E o empresário, é quem? Ou será o contrário: todo empresário é um executivo, e empreendedor é só quem investe?

São termos semelhantes, mas, de maneira geral, eles carregam ideias diferentes sobre o papel que alguém exerce, em uma empresa. O que podemos adiantar: poucos são os bilionários de grandes corporações que exercem os 3 E ao mesmo tempo.

Confira:

 

Ter atribuições específicas, gerenciar equipes, responder a uma instância superior: o executivo

 

Um executivo é, como a palavra pode indicar, alguém que executa, ou seja, faz alguma atividade, projeto ou ação acontecer. Assim, a principal característica de um executivo é sua objetividade.

Um executivo pode ser um gestor financeiro, um gerente de marketing, um CEO (Chief Executive Officer, traduzido literalmente, Diretor Executivo do Escritório). Ou seja, esse profissional tem funções específicas.

Em um exemplo com dois departamentos bem diferentes seria: Se ele for um diretor de marketing de uma siderúrgica, pensar em reduções de custos com minérios não será sua função.

Um executivo de marketing, então, executa ações de marketing. Sua equipe de pessoas do marketing. Seus projetos serão em marketing. O que seus superiores esperam dele são ações de marketing.

Seu perfil de trabalho não exige muita criatividade, mas aprofundamento e foco no departamento de sua alçada.

Nesse sentido, engenheiros viram bons executivos.

 

Administrar empresas, gerir departamentos, monitorar projetos: o empresário

 

O empresário não é sempre quem cria a empresa. Por vezes, ele é um executivo, de forma que empresários e executivos se aproximam, bem mais, do que executivos e empreendedores, por exemplo.

O empresário é quem toca a empresa. Ele é o administrador, por excelência (basta lembrar, o curso em questão chama Administração de empresas).

Seus trabalhos não envolvem tanto montar projetos, ou pensar em melhorias em setores específicos, mas sim, zelar pelo funcionamento da empresa. Ou seja, reportar aos seus superiores (ou aos executivos de departamentos específicos) o andamento de projetos e os problemas encontrados.

Pense em um gerente de supermercado: ele não criou a marca, e ele não é quem define os rumos dela. Ele cuida da loja (ou, de uma parcela de lojas).

 

O cérebro por trás de tudo isso: o empreendedor

O empreendedor, por fim, é a pessoa que tem as ideias. Ele planeja uma marca, um app, uma empresa, entre outros. Ele descobre um nicho de mercado, e corre atrás, às vezes, cometendo deslizes crassos.

E aí é onde mora o problema. Não são todos os empreendedores que sabem administrar. Esses, fazem funções que não dominam, fazem errado, e a empresa fali.

Em compensação, eles inovam, pensam novos produtos. São, por exemplo, os designers de software.

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