Os piores erros que uma equipe de gestão escolar cometem

 

Gerir uma escola não é uma tarefa fácil. Quanto a isso, não há o que ser discutido. Entretanto, isso não autoriza que a gestão faça qualquer coisa, nem que haja de forma autoritária ou unilateral.

E esse é um dos erros que diretores e coordenadores cometem.

Agir de forma ditatorial ou arbitrária, certamente, em nada contribuí para o bom funcionamento de um colégio, seja ele da ideologia ou instituição que for.

Esse, entretanto, não é o único erro que uma gestão escolar comete. Existem alguns procedimentos e ações que uma diretoria pode assumir, que, em um primeiro momento até podem parecer eficazes. Porém, vistas em perspectiva, são péssimas para a instituição.

Você sabe que erros são esses?

 

1.      Ser autoritário com os professores

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Ser autoritário com professores é, certamente, um dos problemas mais comuns em escolas, por parte de uma equipe gestora. Isso porque, sem o apoio dos professores, uma escola não funciona.

Logo, os gestores precisam do apoio dos professores.

Ser autoritário pode passar a ideia de que a gestão está funcionando, mas os diretores precisam ser honestos consigo: será que os professores estão, de fato, acreditando e se empenhando pelo projeto pedagógico da escola, ou estão fazendo apenas o mínimo, para não criarem problemas com suas chefias diretas?

Se a direção acredita que trabalhar sob um regime de insatisfação, medo e descaso é vantajoso, agira autoritariamente é a resposta!

 

2.      Ser autoritário com os alunos

Ser autoritário com os alunos é um problema, primeiro, porque é algo totalmente contrário à ideia de educação libertadora, de Paulo Freire.

A gestão, claro, não precisa acreditar nas ideias de Freire, e pode ter uma proposta democrática, crítica e humanista, por outros meios. Porém, adotando uma postura autoritária, isso é impossível.

Gestões unilaterais, quase certamente, vão formar adultos-padrão (pessoas que aceitam qualquer coisa, não criticam o que não concordam etc.). E claro, haverá alunos que vão detestar a escola, e terão terminado seus anos escolares sem aprendizagens profundas.

 

3.      Não ter autoridade com os alunos

Ter autoridade não significa ser autoritário. Pode-se muito bem ter autoridade de forma leve e aberta ao diálogo.

O importante, nesse caso, é uma ação clara, pautada por valores éticos e morais, e por posicionamentos democráticos. É importante que os gestores exerçam seu poder de maneira horizontal, ou seja, conversando sem arrogância e senso de superioridade.

Não ter autoridade atrapalha o funcionamento da escola, no sentido de permitir que estudantes agressivos ditem comportamentos e regras.

 

4.      Ser populista

Ser populista, no caso de uma gestão escolar, significa tentar agradar a todos, com ações pouco eficazes ou moralmente questionáveis.

Na relação com os alunos, especialmente, isso é fatal. O exemplo mais claro é o do docente que dá uma bronca, e a gestão age no sentido de minimizar a ação do professor, buscando relativizar o lado do aluno (e aqui estamos falando de situações dentro da normalidade).

O que enfatizamos é: a gestão precisa ser equilibrada e justa.

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