Para que estudar idiomas, se temos o Google tradutor?
Muitas pessoas, na escola, já fizeram uma pergunta, que deixa os professores de línguas irados: por que precisamos estudar línguas, quando há o Google Tradutor para nos ajudar?
Essa é uma pergunta realmente boa, e válida. Pense bem: não é bem amis rápido você simplesmente colocar no Google o que está na outra língua, e ver a tradução em português? Além disso, o Google ainda dá a pronúncia; você ouve como é, e evita uma pronuncia tipo “ui arê istudentis”.
O que acontece, porém, é que o Google tradutor falha! Sim, ele dá a tradução de uma palavra. Mas às vezes, essa tradução não é perfeita, e isso acontece por vários motivos:
- A palavra é de um vocabulário muito específico;
- A palavra é uma gíria;
- Você não tem tempo para olhar o tradutor.
Quando isso acontece, não tem jeito: a solução é saber falar a outra língua, saber, entender o contexto, e saber se comunicar para estabelecer a comunicação. Vejamos, cada caso:
A palavra é de um vocabulário muito específico
Algumas profissões têm vocabulários muito específicos. Por exemplo, quem busca uma formação como Instrumentador Cirúrgico, sabe que essa profissão tem procedimentos e equipamentos muito específicos.
Como diferenciar, por exemplo, uma pinça reta, uma pinça curva e uma tesoura para bandagem, de uma simples tesoura? Ou uma cisalha de um alicate? A resposta é: estudando (veja o curso aqui)
Agora, imagine que você aprende esses nomes em português, e precisa, por exemplo, escrever um relatório em inglês. Os nomes serão diferentes, e o jeito de você saber sobre eles é um só: estudando, também.
A palavra é uma gíria
A gente usa gírias no dia-a-dia, e está tudo certo. Americanos e espanhóis também usam. Então, às vezes, pode acontecer de você conversar com alguém desse país, e essa pessoa usar a gíria de lá.
Agora, imagine se você colocar a gíria no tradutor. Não vai soar muito bem, não é? “Dar um role” virar “To give a roll”, por exemplo. “To mess around” virar “Bagunçar em volta”. São palavras que, separadas, significam uma coisa, mas juntas, viram outra.
O jeito, nesses casos, é você saber falar a língua, e entender pelo contexto, porque se você colocar a frase no Google, o app vai dar a tradução palavra por palavra. Então, você precisa estudar a língua, não só como gramática – também como cultura (veja o curso, aqui)
Você não tem tempo para olhar o tradutor
Quem interage com o público, por exemplo, como garçom ou recepcionista de hotéis, sabe: não dá para prever quem irá ao seu estabelecimento aquele dia. Pode acontecer, um dia, de chegar um cliente estrangeiro.
Você, garçom, vai fazer o que? Usar o Google tradutor? E se a internet cair? Você deixará o cliente esperando, para ele ficar bravo e avaliar mal o lugar? Ou vai, pelo menos saber falar o básico para anotar os pedidos e garantir a satisfação desse cliente?
Quem sabe falar inglês e espanhol já garante a qualidade de um serviço desse tipo, porque mostra que o lugar está pronto para receber pessoas do mundo todo.
Então, você já sabe: porque estudar idiomas (veja nossos cursos) se temos o Google tradutor? Resposta: para estar pronto para lidar com todo o tipo de gente, sem imprevistos.