Quais são os vírus de computador mais comuns? – parte 1

 

Vírus, malware, cavalo-de-troia, worm, adware… Programas maliciosos recebem milhares de nomes, mas a ideia de todos eles é, essencialmente, uma só: afetar uma máquina ou sistema operacional, para fins criminais.

Porém, o uso de nomes diferentes não é sem motivo: existem diferenças na forma de infecção, e diferenças nos problemas que essa infecção pode causar, ainda que os métodos de “limpeza” não sejam tão diversos assim.

Alguns, usam, por exemplo, adwares, que são softwares que abrem, assim que um site é acessado, milhares de pop-ups de propagandas, avisos falsos e mensagens, para redirecionar o usuário a sites ou permitir o download de programas falsos.

Você sabe o que são, e como atuam, cada um dos tipos de softwares maliciosos que existem? Veja em nosso artigo, e saiba como atuar, em cada caso.

 

Vírus ou malware?

Um programa de computador malicioso é um malware. O nome vem daí – Malicious Software. Um malware, por sua vez, pode ter diferentes formas de ataque e contágio – e um deles é o formato “vírus”.

O vírus é um formato porque programas virais são aqueles que, essencialmente, se instalam no computador sem permissão, e utilizam componentes da máquina para se fortalecerem e espalharem.

É uma explicação genérica, porque há diversas maneiras de “contágio” e “propagação” do vírus, e aí seria preciso analisar cada caso, individualmente.

Vale dizer, ainda, que um software malicioso pode, ou não ter várias funções, em seu código-fonte. Assim, ele é, por exemplo, ao mesmo tempo, um cavalo-de-troia e worm. Tratam-se de programas maliciosos avançados.

 

Worm

O worm (“verme”) é um malware que infecta o computador, e se propaga, mesmo que a vítima não esteja usando o programa, diferente de um vírus “comum”, que só atua conforme o programa malicioso esteja sendo usado.

Ele é difícil de ser combatido, porque se espalha rapidamente, afetando, inclusive, os códigos-fonte de antivírus. Seu objetivo, geralmente, é roubar dados, mas ele também pode ser programado para derrubar sistemas.

 

Cavalo-de-troia

O famoso “trojan” ou “trojan horse” é um software que se difarça de programa normal, para criar conexões com um criminoso digital (cracker), permitindo que esse cracker acesse informações das máquinas afetadas, da sua.

Os trojans podem usar métodos variados. Explicando de forma simplificada, eles podem ser:

  1. Backdoor (“porta dos fundos”): o sistema malicioso tem um código-fonte que não é detectado pelo computador-vítima;
  2. Rootkit (kit-raiz): o sistema malicioso consegue acessar, ou permitir o acesso pelo cracker, de partes do computador-vítima, ou de partes do sistema afetado;
  3. Ransomware (“software de resgate” em tradução livre): aqui o malware permite que o cracker acesse arquivos ou programas da vítima, ameaçando a divulgação ou destruição deles, se não for pago um valor de “resgate”, que pode ser via cripto moedas, para tornar a detecção da origem ainda mais difícil;
  4. Keylogger (“registro de tecla”) é um programa que registra os botões pressionados pela vítima, permitindo que o cracker consiga “ler” o que foi digitado.

 

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