Qual é a importância da supervisão, para um psicólogo?

Quem se forma em Psicologia, provavelmente, já ouviu falar de “Supervisão”. Não fazer uma supervisão não é um problema, mas é algo muito recomendado, pois a formação de um psicólogo não termina na graduação.

Porém, a primeira vista, parece um contrassenso: se a pessoa está formada, por que ela precisa de um supervisor? Não seria melhor, simplesmente, fazer um curso de ensino continuado, tal como uma especialização ou mestrado?

A resposta é não. A supervisão não é um curso, embora ela seja também uma forma de se estudar, e ter um mestrado não excluí nenhum profissional da recomendação de se atender com um supervisor.

Então a supervisão em psicologia é um atendimento? Não também. Para entender – de uma vez por todas –, o que é uma supervisão de psicologia, leia nosso artigo.

 

1.     Supervisão não é estágio

Psicólogos precisam fazer estágio. Eles vão atender pessoas, vão lidar com públicos. Logo, eles precisam, durante sua graduação, aprender os meandros e caminhos da profissão.

A supervisão não é para psicólogos que não estejam formados. Ao contrário, ela é um momento da vida profissional para quem já tem o diploma. Ela se parece com a residência médica.

Ou seja, o psicólogo se encontra semanalmente com alguém que já seja formado, e que tenha anos de experiência profissional e teórica, a fim de discutir casos clínicos, trocar ideias, ter aulas.

 

2.     A supervisão não é um curso

Entretanto, a supervisão, no caso de Psicologia, não é um curso. Você terá encontros com seu supervisor, ele vai sugerir e indicar leituras, talvez ele passe tarefas e exija fichamentos, mas essas sessões não são um curso.

Elas são uma forma de o novato aprender como clinicar, como lidar com sua vida e ambiente profissional, conhecer outros autores, aprender novas perspectivas.

Em outra analogia com o mundo profissional, a supervisão é uma tutoria para profissionais que já tenham graduação – e pode se estender por toda a vida dos envolvidos.

A supervisão pode, inclusive, se converter em grupo de estudos.

 

3.     A supervisão não é sessão

Outro ponto importante de se frisar é que a supervisão não é uma sessão de tratamento que o psicólogo faz. Na supervisão, ele não falará sobre os seus problemas, mas sim, sobre sua vida profissional e teórica.

Ou seja, o profissional vai estudar seus pacientes (guardados os devidos limites éticos), junto ao um profissional de maior experiência. Ele expor suas visões sobre uma linha de Psicologia, e vai aprender melhor sobre  e outras, relacionadas.

 

4.     O supervisor precisa ter experiência em supervisão

Não é todo mundo que pode ser supervisor. Você precisa, primeiro, querer; segundo, ter experiência profissional; terceiro, saber como fazer a supervisão.

Para isso, é recomendável que você tenha registro de especialista, e que você faça cursos de formação de supervisor (clínicas, profissionais reconhecidos e universidades, geralmente, ofecerem eles).

Além disso, há algumas legislações nesse sentido. Então, é importante que o novato identifique se o supervisor se enquadra ou cumpre elas.

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