Quando o Coração Acelera: Desvendando os Ataques de Pânico
Uma das situações mais comuns de nosso dia a dia são os ditos ataques (ou crises) de pânico. Vivemos em um mundo no qual existem muitos “disparadores” (também chamados de “gatilhos”) para situações de stress e medo.
A cena é conhecida, e a sensação também: uma situação-gatilho de ataque de pânico parece ser “estar à beira de um abismo”; se deparar com sentimentos e sensações avassaladoras e paralisantes.
Crises assim são comuns, mas vistas por muitas pessoas, ainda, com preconceito e implicância. Porém, o estigma precisa ser trabalhado: uma crise pode acontecer, e a culpa não é de quem está passando por ela.
Mas afinal, o que caracteriza um ataque de pânico? Como lidar com ele? Para saber mais, leia nosso artigo e inicie sua jornada em direção a uma vida mais equilibrada e saudável.
(Importante lembrar: Este artigo serve tem fins educativos, mas não substitui a avaliação de um profissional qualificado.)
1. O Que Caracteriza um Ataque de Pânico
Um ataque ou crise de pânico é um episódio repentino (isso é, acontece pontualmente) de intenso de medo, geralmente acompanhado por sintomas físicos marcantes.
Os sintomas clássicos podem incluir taquicardia (aceleração do coração), sudorese, tremores, falta de ar e uma sensação de desrealização (estranhamento quanto à realidade). Nos piores casos, a pessoa sente que está perdendo o controle de suas emoções ou está prestes a morrer.
Estes episódios geralmente têm picos rápidos (de poucos minutos), mas seus efeitos podem perdurar por mais tempo.
2. Diferenças Entre Crise de Pânico e Crise de Ansiedade
Embora pareça a mesma coisa, Pânico e Ansiedade são diferentes. É crucial distinguir entre uma crise de pânico e uma crise de ansiedade; ambas envolvem respostas ao medo, mas têm características diferentes.
Enquanto um ataque de pânico é súbito e atinge seu pico rápido, a ansiedade é persistente e pode se manifestar por um período maior (inclusive, como problema constante).
Entender essas diferenças ajuda na identificação e controle das experiências emocionais.
3. Como Evitar Situações-Gatilho
Conhecer quais são as suas situações-gatilho é importante, para que os ataques de pânico sejam evitados. Identificar esses disparadores passa por autoconhecimento (lembrando que a ajuda de um Psicólogo é vital, para tanto).
Claro que nem sempre é possível evitar situações-gatilho. Casos diários, como assaltos, acidentes de trânsito ou situações de trabalho estressantes, muitas vezes, fogem de nosso controle.
Porém, é essencial trabalhar esses sentimentos com profissionais da área de saúde mental, a fim de se aprender a identificar, enfrentar e superar os disparadores.
4. Como Enfrentar uma Crise de Pânico
Enfrentar uma crise de pânico exige paciência e empatia, somadas a técnicas específicas. Lembrando que as medidas são paliativas – um profissional de saúde mental sempre deve ser consultado.
Mas, de maneira geral, o primeiro passo está em respirar profundamente – a oxigenação do cérebro ajuda no autocontrole.
Depois, procure ir até um ambiente tranquilo (até o fim da crise) e faça atividades relaxantes (alongamentos, por exemplo) para você conseguir controlar os sintomas físicos.