Resumo de português: entenda as regras de concordância verbal
Conheça as principais regras
A concordância verbal é a responsável por coordenar as regras de concordância dos verbos da língua portuguesa e, dessa maneira, desempenha um papel fundamental na gramática.
É muito importante que você conheça as principais regras de concordância para conseguir escrever uma boa redação ou, até mesmo, para responder questões sobre o tema em provas como os vestibulares e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).
Dessa maneira, para que você entenda o tema, separamos um resumo completo sobre as principais regras da concordância verbal. Vamos conferir!
O que é concordância verbal?
Como mencionado, o termo “concordância verbal” é utilizado para definir o conjunto de regras que regulam o comportamento dos verbos nas orações. Vale ressaltar que o verbo deve sempre concordar com uma série de outros elementos que fazem parte da frase, como os substantivos, os pronomes, etc.
Além disso, a concordância verbal também é responsável pelas regras que definem a relação entre o verbo e o sujeito da oração em termos de número e pessoa. Lembre-se de que todos os verbos devem concordar com o sujeito da frase quanto ao número (singular ou plural) e à pessoa (primeira, segunda ou terceira) do sujeito em questão.
A seguir, confira as principais regras de concordância verbal da língua portuguesa.
Regras de concordância verbal: sujeito simples
Existem regras de concordância verbal para as frases que possuem um sujeito simples (formado por um único núcleo). Nesses casos, os verbos devem concordar em número e pessoa com o sujeito simples.
Veja alguns exemplos a seguir:
- O vestibulando estuda todos os dias.
- Os vestibulandos estudam todos os dias.
Nos exemplos apresentados, o verbo segue o número e a pessoa do sujeito.
Regras de concordância verbal: sujeito composto
O sujeito que possui dois ou mais núcleos ligados por uma conjunção é chamado de composto. Nesses casos, as regras de concordância verbal podem variar. Veja os dois casos principais a seguir:
Sujeito composto anteposto ao verbo: quando o sujeito composto está antes do verbo em uma frase, o verbo deve ir para o plural. Exemplo:
- A mãe e a avó viajaram para a Itália.
Sujeito composto posposto ao verbo: se o sujeito composto está depois do verbo em uma frase, a concordância pode acontecer de duas maneiras, de acordo com o verbo:
- Verbo no plural: Viajaram a mãe e a avó para a Itália.
- Verbo no singular: Viajou a mãe e a avó para a Itália.
Note que o uso do verbo no plural é preferível.
Regras de concordância verbal: sujeito representado por expressões partitivas
Se o sujeito for uma expressão partitiva (como “a maioria de”, “a maior parte de”, “metade de”, etc.), o verbo pode concordar tanto com o núcleo do sujeito quanto com o termo seguinte. Veja um exemplo:
- A maioria dos vestibulandos gosta/gostam de estudar todos os dias.
Mas, a concordância com o termo singular é preferível na linguagem formal.
Regras de concordância verbal: sujeitos introduzido por “Quem”, “O Que” e “Tudo o Que”
Se o sujeito for representado pelos pronomes “quem”, “o que” ou “tudo o que”, o verbo pode concordar com os pronomes no singular, independentemente dos outros termos da frase. Veja um exemplo a seguir:
- Quem disse isso está completamente certo.
Regras de concordância verbal: nomes coletivos
O verbo deve sempre concordar com o coletivo no singular, ainda que o nome coletivo tenha uma ideia de pluralidade. Um sujeito coletivo pode ser um grupo, uma multidão, etc.
Veja um exemplo a seguir:
- O grupo de vestibulandos chegou para fazer a prova.
Regras de concordância verbal: pronomes de tratamento
Os verbos devem concordar na terceira pessoa do singular com os pronomes de tratamento como “Vossa Excelência”, “Vossa Majestade”, “Senhor”, “Você”, etc.
Veja dois exemplos a seguir:
- Vossa Majestade está correta.
- Você vai ao evento para estudantes?