Investindo no turismo para aumentar seus lucros: a arte de criar atrações turísticas

Se você tem uma empresa que atende ao público diretamente, como um restaurante ou loja de roupas, sabe que não basta, às vezes, a excelência em seu serviço. É preciso algum diferencial.

Esse diferencial pode ser pelos mais diversos recursos. Pode ser pelo serviço oferecido, pode ser pelo produto – ou pode ser pelo potencial turístico dele.

O que é um “potencial turístico”? É a capacidade de uma empresa de se adaptar a certas condições, a fim de atrair um público-alvo formado por turistas, mais até do que por habitante locais.

Para você explorar o potencial turístico de algum serviço, alguns recursos e estratégias precisam ser utilizadas. Por vezes, pouca coisa precisa ser feita.

Como?

 

Analisando a concorrência

Primeiramente você precisa analisar sua concorrência. Não adianta você querer desenvolver o potencial turístico de um museu de esportes em São Paulo, quando há o museu do futebol isso é, o maior museu desse esporte na América Latina.

Seu foco precisa ser outro.

Ou ainda, abrir um botequim de samba na Lapa carioca. Há milhares de casas mais tradicionais em volta. A sua até pode sobreviver; mas precisa se destacar da concorrência.

Agora, se você pensa em abrir um museu dedicado a um esportista específico ou um botequim de samba em um bairro sem tradição de grandes sambistas, aí seu trabalho é mais profundo – e a chance de você ter sucesso ou fracasso, maiores.

Porque o potencial turístico de um lugar ou de um nicho não garantem que não vai haver concorrência, ou que ela será brutal.

 

O poder do storytelling

O Storytelling é uma narrativa de caráter comercial, desenvolvida por publicitários, a fim de destacar o serviço de um cliente. Pode ser uma narrativa, inclusive, com tintas de ficcionalidade.

Criar um storytelling para o seu lugar pode exigir uma boa equipe de marketing. Mas isso servirá para alimentar o potencial turístico dele.

Criar fatos e contextos pseudo-historicos pode te ajudar, nesse sentido.

Basta você lembrar de um restaurante na Floria (EUA), onde o cliente teria uma “experiência tipicamente medieval”, assistindo uma “disputa de cavaleiros”, enquanto come frangos com as mãos.

Ou uma casa de chás de São Paulo que teria seus produtos inspirados na padaria de freiras carmelitas, e seu ambiente, um salão escuro, com grandes banquetas de madeira.

Ou claro, a famosa rede de franquias de “comida australiana”.

 

Fetiche e fascinação

O storytelling lida mais com o fetiche de uma ideia, do que, propriamente, os fatos históricos ou reais dela. Explorar esse “fetiche da ideia” serve para desenvolver o potencial turístico do negócio.

Os fetiches entorno de uma ideia causam fascinação, entre o público consumidor dela. Como no caso do restaurante com objetos de ícones do rock e de Hollywood. É uma fantasia. Mas uma fantasia que muitos buscam, de alguma forma, viver.

Talvez seu serviço ganhe o rótulo de “pega-turista”. Mas lembre: há um nicho do mercado de turismo formado, justamente, por pessoas interessadas em serem “pegas”.

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