O que é certo escrever: seja ou seje?

Para entender por que "seja" é correto e "seje" não é, precisamos voltar às regras de conjugação do verbo "ser"

Você já se deparou com a dúvida entre usar “seja” ou “seje”? Essa é uma confusão comum, especialmente quando se vai escrever um texto. O uso incorreto de “seje” pode parecer inofensivo, mas na realidade, trata-se de um erro gramatical que pode comprometer a clareza e a credibilidade da comunicação.

Neste artigo, vamos explorar as diferenças entre essas duas formas, explicar por que “seja” é a única correta e fornecer exemplos práticos para esclarecer seu uso. Assim, você nunca mais vai errar quando for escrever uma mensagem ou mesmo fazer uma redação.

O verbo “ser” e suas conjugações

Para entender por que “seja” é correto e “seje” não é, precisamos voltar às regras de conjugação do verbo “ser”. O verbo “ser” é um dos mais fundamentais e multifacetados da língua portuguesa.

Ele é usado para expressar existência, estado, identidade e várias outras condições. Em suas conjugações no presente do subjuntivo e no imperativo, encontramos a forma “seja” (e suas variações, como “sejas”, “sejamos”, “sejais” e “sejam”).

A forma correta: seja

A forma “seja” é utilizada em duas principais situações: no presente do subjuntivo e no imperativo. No presente do subjuntivo, “seja” é usado para expressar desejos, hipóteses ou incertezas. Exemplos incluem:

  • “Espero que você seja feliz.”
  • “Tomara que ele seja aprovado no exame.”
  • “Mesmo que seja difícil, não desista.”

No modo imperativo, “seja” é empregado para dar ordens, fazer pedidos ou sugestões:

  • “Seja gentil com os outros.”
  • “Seja paciente.”
  • “Seja bem-vindo à nossa casa.”

Estas formas são amplamente aceitas e corretas de acordo com as normas da gramática da língua portuguesa.

O que é certo escrever: seja ou seje?
Para entender por que “seja” é correto e “seje” não é, precisamos voltar às regras de conjugação do verbo “ser” – Imagem: Canva

O erro comum: seje

Por outro lado, “seje” não é uma forma gramaticalmente correta em nenhum contexto na língua portuguesa. Seu uso frequente ocorre principalmente na oralidade e pode ser visto como um reflexo de falta de conhecimento ou de desatenção às regras gramaticais. Exemplos incorretos incluem:

  • “Espero que ele seje feliz.” (correto: “seja”)
  • “Que ela seje abençoada.” (correto: “seja”)
  • “Seje você mesmo.” (correto: “seja”)

Impacto do uso correto e incorreto

Utilizar “seja” corretamente não é apenas uma questão de respeito às normas gramaticais, mas também de comunicação eficaz e clara. Em contextos formais, como redações, entrevistas de emprego e correspondências oficiais, o uso correto da língua pode impactar positivamente a percepção que os outros têm de você. Erros como “seje” podem minar a credibilidade e a seriedade da sua mensagem.

A diferença entre “seja” e “seje” pode parecer sutil, mas é crucial para o domínio da língua portuguesa. Lembre-se: “seja” é a forma correta e deve ser usada tanto no presente do subjuntivo quanto no imperativo. Evitar o uso de “seje” não só aprimora sua comunicação, mas também demonstra conhecimento e respeito pela língua. Da próxima vez que surgir a dúvida, você já sabe: seja correto, use “seja”.

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