Veja TUDO o que vai mudar no Pix
O Pix está prestes a passar por mudanças significativas que vão impactar o futuro das transações financeiras. Descubra as próximas novidades!
Como muitos já sabem, o Pix é um grande sucesso. Logo após seu lançamento em novembro de 2020, mais de 153 milhões de pessoas já o usam, com 650,7 milhões de chaves cadastradas.
Além disso, ele superou métodos tradicionais de transferência, como TED em março de 2021 e DOC em janeiro do mesmo ano. Em janeiro de 2022, até superou as operações com cartões de débito. Entretanto, este sistema de pagamentos pode estar prestes a passar por algumas mudanças. Saiba mais a seguir!
O objetivo do Pix foi cumprido
O Banco Central queria que o Pix fosse um jeito rápido e simples de pagar, e isso funcionou muito bem. Ele venceu o TED, DOC, e até cartões de débito, e em fevereiro do ano passado, ultrapassou até os cartões de crédito. Agora, é a forma mais usada de pagar no Brasil.
Sendo assim, ele é agora um dos produtos mais importantes do Banco Central. Por isso, eles estão sempre pensando em como melhorá-lo e torná-lo mais fácil de usar para todos. Portanto, isso significa que em breve podem haver algumas mudanças no Pix.
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O que vai mudar no Pix?
Desde que foi lançado, este método de pagamentos ganhou muitas funções novas, tornando-o mais versátil e forte. Por exemplo, agora você pode usá-lo para sacar dinheiro em lojas e também programar pagamentos parcelados.
E ainda há mais possibilidades no horizonte, como usar o Pix para pagar pedágios e estacionamentos em rodovias, fazer transações internacionais e até configurar pagamentos automáticos. Além disso, estão trabalhando em tornar o processo de envio do Pix mais simples, introduzindo o uso de códigos QR e reforçando a segurança.
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Entenda melhor estas mudanças
- Pagamentos automáticos: O Pix será atualizado para tornar os pagamentos recorrentes mais fáceis. Com essa novidade, será possível autorizar transações recorrentes automaticamente, sem a necessidade de autenticação mensal. Isso será útil para empresas de diversos setores, como concessionárias de serviços públicos, instituições de ensino, academias e serviços de streaming. Essa mudança vai ajudar os pagadores a evitar esquecimentos e custos extras, ao mesmo tempo em que simplifica a cobrança para os recebedores. Essa atualização está prevista para 2024.
- Sem internet: Outra melhoria prevista é a capacidade de fazer Pix sem conexão à internet, utilizando tecnologias alternativas como NFC, RFID, Bluetooth e biometria. Assim, isso será especialmente útil em áreas com pouca conectividade.
- Em pedágios: No futuro, o Pix poderá ser usado para pagar pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público, tornando o processo mais rápido e eliminando a necessidade de dinheiro físico.
- Parcelado ou no crédito: O Banco Central está estudando maneiras de permitir pagamentos parcelados via Pix, com taxas reduzidas de crédito, facilitando o acesso a esse recurso para mais usuários. Dessa forma, isso poderá ser feito de forma mais simples, sem a necessidade de dinheiro em conta ou limite no cartão de crédito.
É o sistema de pagamento mais usado no Brasil atualmente
O Pix é o sistema de pagamento mais usado no Brasil atualmente. Dessa forma, isso é muito importante para as pequenas empresas. Um estudo mostrou que 93% dos microempreendedores individuais (MEI) agora aceitam este método de pagar. E mais da metade deles, 54,83%, o consideram a forma principal de receber dinheiro.
No ano passado, houve 24 bilhões de transações que somaram um valor gigantesco de R$1,2 trilhão. E agora, 129 milhões de pessoas e empresas usam o Pix e fazem em média 3 bilhões de transações por mês.
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