6 vícios de linguagem que acabam com seu vocabulário e arranham sua credibilidade
Será que você possui algum destes vícios de linguagem?
A comunicação clara, objetiva e sem arranhões fundamental em qualquer situação, seja em uma conversa casual ou em um ambiente profissional. No entanto, alguns vícios de linguagem podem comprometer sua capacidade de se expressar corretamente e, em consequência, prejudicar a sua credibilidade. A seguir, conheça seis desses vícios de linguagem que são problemáticos e descubra como evitá-los para aprimorar sua comunicação.
1. “Acabamento final”
A palavra “acabamento” por si só já transmite a ideia de conclusão, tornando a adição de “final” totalmente redundante. Quando dizemos “acabamento”, estamos nos referindo ao encerramento de um processo ou obra. Portanto, usar a expressão “acabamento final” é um exemplo clássico de pleonasmo, onde duas palavras são usadas para expressar a mesma ideia. Para uma comunicação mais clara e precisa, escolha usar apenas “acabamento” ou “final”, conforme o contexto exigir.
2. “Abismo sem fundo”
O termo “abismo” já significa um espaço ou lugar sem fundo, por isso, a expressão “abismo sem fundo” é outro exemplo de pleonasmo. Mesmo que o uso popular tenha consagrado a palavra “abismo” como uma referência a algo extremamente profundo, o uso técnico e literal não requer a adição de “sem fundo”. Se o objetivo é descrever algo muito profundo, é mais apropriado usar “abismo” sozinho ou considerar outra descrição que capture melhor a profundidade, sem redundâncias desnecessárias.
3. “Criar cem novos empregos”
Essa expressão, frequentemente utilizada em campanhas políticas e discursos empresariais, também é um pleonasmo. O verbo “criar” já sugere o surgimento de algo novo, o que torna redundante o uso de “novos” na frase. Em vez de dizer “criar cem novos empregos”, simplesmente diga “criar cem empregos”. Isso simplifica a mensagem sem perder o sentido, além de demonstrar uma comunicação mais direta e eficaz.
4. “Consenso geral”
Um “consenso” já implica em um acordo geral entre as partes envolvidas, o que faz de “consenso geral” uma redundância. Quando há consenso, automaticamente se entende que é geral, envolvendo todas as partes necessárias para que o acordo seja válido. Portanto, basta dizer que houve consenso, eliminando o desnecessário “geral”. Essa correção não só evita a repetição desnecessária, mas também demonstra um maior cuidado com a precisão das palavras.
5. “Elo de ligação”
A palavra “elo” já carrega o significado de conexão ou ligação. Assim, a expressão “elo de ligação” é outro exemplo de repetição desnecessária. Em vez de dizer que algo é um “elo de ligação”, pode-se simplesmente usar “elo” ou “ligação”, conforme o contexto. Isso não apenas evita a redundância, mas também torna a comunicação mais elegante e direta.
6. “Subir para cima” ou “descer para baixo”
Embora não esteja diretamente citado no texto original, esse tipo de pleonasmo é extremamente comum e igualmente problemático. A palavra “subir” já implica uma direção para cima, enquanto “descer” sugere ir para baixo. Portanto, dizer “subir para cima” ou “descer para baixo” é desnecessário e redundante. A forma correta seria apenas “subir” ou “descer”, sem a adição da direção, que já está implícita na própria ação.
Como evitar os vícios de linguagem?
Para evitar esses e outros vícios de linguagem, é fundamental prestar atenção à construção das frases e refletir sobre o significado das palavras que você usa. Aqui estão algumas dicas para melhorar sua comunicação:
- Revise suas frases: Sempre que possível, revise o que você escreve ou fala, buscando identificar redundâncias ou termos desnecessários.
- Amplie seu vocabulário: Ler mais e diversificar as fontes de leitura pode ajudá-lo a conhecer melhor as palavras e seus significados, evitando assim o uso incorreto.
- Pratique a simplicidade: Muitas vezes, a forma mais simples de dizer algo é também a mais eficaz. Não complique sua mensagem com palavras extras que não adicionam valor.
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