Você conhece a história do vidro?

 

Um dos materiais de maior importância para a humanidade é o vidro. Impossível pensarmos em um desenvolvimento tecnológico e bioquímico sem esse material, de enorme importância para a criação de aparelhos e equipamentos.

Além disso, o vidro tem uma importância enorme para a iluminação. E isso, antes das lâmpadas: como o material de janelas, assim, possibilitando atividades internas, mesmo em climas muito frios.

Outro ponto que podemos destacar a importância do material é nas Artes, como no caso de vitrais e mosaicos.

Ainda há outro campo onde o vidro se destaca: no desenvolvimento sustentável. Por ser 100% reciclável, o material pode ser empregado em construções e produtos, sem causar grandes danos ao meio ambiente.

Mas afinal, de onde surgiu o vidro?

 

Os primeiros indícios

Historiadores apontam que os primeiros indícios de materiais vítreos sejam do ano 5000 a.C. quando mercadores da Fenícia (atual Líbano) perceberam um material diferente, sob as pedras de nitrato de sódio, nas fogueiras feitas em praias.

Era o vidro.

Já os primeiros artesãos a manipular o vidro seriam os egípcios, em 1400 a.C., ao produzirem joias com vidros imitando minérios. Os romanos, nos séculos seguintes, aprimoraram as técnicas de manipulação, ao ponto de a profissão ser alvo de taxas atuariais.

Nos primeiros séculos da Era Cristã, a indústria vidreira Europeia aprimorou ainda mais a produção, por meio das rotações em forno, possibilitando novos usos e formatos do material.

Foi nessa época que a cidade de Murano, na atual região de Veneza, Itália, começou a se tornar um polo vidraceiro europeu.

 

O vidro na Modernidade

Até o século 19, mais ou menos, a França era o país que monopolizava a produção de vidro de qualidade, em todo o mundo ocidental. Existiam indústrias vidraceiras, que produziam garrafas, e demais utensílios, em toda a Europa, mas apenas a França tinha técnicas realmente inovadoras.

Foi o comerciante inglês Robert Lucas Chance (1782-1865) que tornou a produção mais massiva, ao se associar comercialmente com o vidraceiro francês Georges Bontemps (1799-1883).

A partir daí, o vidro começou a ser pesquisado e utilizado nas indústrias, para além de seus usos convencionais.

 

O vidro no século 20

A partir do avanço industrial e científico do século 20, o vidro passou a ser empregado em diversas tecnologias, e para diversos fins.

Por meio de estudos fisioquímicos, foi possível se desenvolver lâmpadas elétricas, componentes de equipamentos (como tubos de TV), e composições vítreas para usos específicos. Podemos destacar o desenvolvimento de vidros especiais para aviões e carros, e vidros para usos em usinas nucleares.

Por meio da adição de elementos químicos variados, um componente de vidro pode ser resistente à radiação ou mudanças de temperatura, resistente a quedas e choques ou ter sua estrutura molecular adaptada, a fim de não gerar cacos afiados.

Outra vantagem, que faz o vidro ainda hoje ser amplamente utilizado, é sua possibilidade de reciclagem total. Basta sua limpeza, trituração e derretimento. Por ser um material fácil de se manipular, ele tem grande aceitação na indústria.

 

 

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